Artigo nº 001 - jornalístico

Rastros químicos (ou chemtrails) sobre a Baixada Fluminense-RJ


19/09/2011 - Havia olhado várias vezes para o belo céu de brigadeiro desta segunda-feira. Estava praticamente todo azul, como ontem. Mas, eis que, repentinamente, por volta das 13h10, avistei um avião a riscar o espaço límpido. O mesmo pulverizava o céu (símbolo nacional) com uma fumaça branca fina que, gradualmente, o vento, com o auxílio da força gravitacional, tratou de espessar e dispersar, até cair, indiferente, sobre a cidade. O avião percorreu o espaço até formar um quadrante (sentido Norte-Sul, beirando a serra de Madureira (Sul) e voltando-se para o Norte na altura da divisa com Nova Iguaçu. Passou outras vezes espargindo doses mais aleatórias e sumiu no horizonte, para o lado de onde viera.
Mais tarde, por volta das 17h50 iniciei uma caminhada, com esposa e filha, em direção à Nova Iguaçu. O trajeto tinha o trânsito de veículos completamente paralisado. Após a curva do Posto Ilgo havia um acidente envolvendo pelo menos uma moto, que impedia o trânsito em ambos sentidos da Getúlio de Moura. Mas, o trânsito começou a ser liberado. Havia já dois ambulâncias, cujos bombeiros atendiam às vítimas.
Contudo, seguimos nossa caminhada, passando pela praça Santos Dumont - homenagem singela ao pai da aviação - quando observamos que também o Centro de Nova Iguaçu havia sido pulverizado pelo "serviço de dedetização" da "força aérea" (ou pelo menos, autorizado por ela). Foi quando parei pra pensar: quem controla atualmente o tráfego aéreo desta joça? O governo ou as empresas?
Avançamos um pouco mais e eis que diante de nossos olhos e do público em geral, às 18h10 aproximadamente, levanta-se, diante do sol que se punha, o desgraçado do aviãozinho, cuspindo, em profusão, sobre a cidade, sua poeira química desconhecida. O dito cujo, fazendo Dumont pular na cova, cruzou o céu perfazendo uma parábola que logo pareceu um pequeno trecho de DNA desvelado e infinitamente ampliado. Algumas poucas pessoas olhavam curiosas em direção ao fenômeno. Mas é nessas horas que a gente percebe que a maioria absoluta dos citadinos são totalmente indiferentes ao céu e seu azul extasiante. É aquela típica indiferença cega, quase religiosa, como se o céu fosse de uso exclusivo de Deus e de sua suposta justiça. Ou como se o céu lembrasse a morte ou fosse assunto pós-túmulo. Permitam-me aqui uma seção de ironia extra: alías, pessoal, que bobagem é essa! O mercado cá embaixo oferece muito maior atração que a gravidade! Pra que ficarmos olhando para cima? É aquela velha do Chico, quando se lutava contra a ditadura militar: "a minha gente hoje anda falando de lado e olhando pro chão". Agora lutamos contra o filho da ditadura: o Deus Mercado (ou se preferir: a ditadura do mercado).
Bem... Tenho visto esses aviõezinhos cruzarem os céus de diversas regiões do Rio de Janeiro e parece haver um silêncio, sobretudo da mídia, em relação a essa atividade certamente ilícita ou sinistra, como alguns preferem dizer.
É claro que queremos saber: Quem está fazendo isso? Em nome de que e de quem? Quem autorizou? O que estão jogando sobre nossas cabeças?
Mais sobre o assunto digite 'chemtrail' no google e você verá que estão fazendo isso pelo mundo inteiro e que especialistas no assunto sugerem que tais rastros façam parte de experimentos químicos e climáticos. O certo, porém, é que estamos a dois dias do início do festival de Rock, que tem sua sede na AP 4 do município do Rio (Barra-Jacarepaguá). Mera coincidência?
Veja as fotos a seguir.
(Texto e fotos de RFJ)

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Renato Fialho Jr.