textos de sociologia

a nova arma de destruição em massa dos eua: a manipulação do clima com fins militares

Extraído de Midia Independente.

Por Michael Chossudovsky (13/02/2007)

"A modificação do clima formará parte da segurança doméstica e internacional e poderá ser usada unilateralmente. A habilidade para gerar precipitações, neve, tormentas ou modificar o espaço exterior...ou a produção de climas artificiais..."


A atenção que o Departamento de Defesa Norte-americano está orientando ao arsenal de armas climáticas todavia não é objeto de debate por parte da opinião pública internacional. E se é certo que o firme desprezo por parte da administração Bush em ratificar o Protocolo de Kioto tem sido criticado em todo o mundo, a verdade é que o tema da manipulação do clima com fins militares não tem sido suficientemente analisado, apesar de constituir hoje em dia uma verdadeira arma de destruição em massa.

A força aérea norte-americana tem capacidade de manipular o clima, tanto para fins pacíficos como para fins militares. Isto inclui a capacidade de provocar inundações, furacões e secas. Nos últimos anos o Departamento de Defesa reservou grandes quantidades monetárias para o desenvolvimento e aperfeiçoamento desses sistemas.

"A modificação do clima formará parte da segurança doméstica e internacional e poderá ser usada unilateralmente. A habilidade para gerar precipitações, neve, tormentas ou modificar o espaço exterior...ou a produção de climas artificiais, tudo isso constitui parte de um conjunto de tecnologias que podem incrementar o conhecimento tecnológico, a riqueza e o poder dos Estados Unidos para degradar a seus adversários"(US Air Force, enfasis added. Air University of the Use Air Force, AF 2025 final report).

Não é necessário dizer que o tema é tabu. Os analistas militares e os meteorólogos se mantém mudos. Fala-se muito do aquecimento global do planeta, porém, nenhuma palavra sobre o principal programa norte-americano de guerra climática. The High Frequency Active Auroral Reserch Progrom (HAARP), com sede em Gokona, Alaska, é gerado conjuntamente pela Força Aérea e a Marinha de Guerra.

Esse programa existe desde 1992. É parte de uma nova geração de armas concebidas no âmbito da iniciativa de defesa estratégica, da qual é responsável a Force Reserch Laboratory?s Space Vehicles Drectorate. Trata-se de um conjunto de antenas com capacidade de criar modificações na ionosfera (o nível superior da atmosfera).

Niccholas Begich, ativista contra o programa HAARP o descreve: "É uma superpoderosa tecnologia de emissão de gases radioativos que elevam as áreas da ionosfera concentrando um gás que esquenta certas áreas...

Ondas eletromagnéticas surgem na terra e afetam tudo, seres vivos ou não" (Global Reserch).

O cientista de renome mundial, Dr. Rosali Berthel se refere ao HAARP como um gigante aquecedor que pode causar importantes alterações na ionosfera. Para Richard Willians, físico e consultor do David Sarnoff Laboratory em Princeton, "HAARP é um ato de barbárie; os efeitos sob seu uso podem prolongar-se por muitos anos...além disso, o HAARP serve para alterar o sistema de comunicações e de radar do inimigo, pode ainda provocar apagões em regiões inteiras, interrompendo o fluxo de corrente de energia elétrica.

A manipulação climática, segundo os observadores, pode ser uma arma "preventiva" por excelência. Pode ser utilizada tanto em países inimigos como contra países amigos sem seu consentimento. Por isso, quem controle esse conhecimento técnico (como realizar um ataque climático?) poderia usar essa "informação privilegiada" para obter proveito a nível econômico e financeiro.

Resumo e extratos de um artigo de Michael Chossudovsky, Global Reserch.

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15.07.2005 - AS ARMAS DA NOVA ORDEM MUNDIAL TEM A CAPACIDADE DE PROVOCAR MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Michael Chossudovsky - Global Reserch

O importante debate sobre o aquecimento global auspiciado pelas Nações Unidas só oferecem uma imagem parcial das mudanças climáticas. A parte dos devastadores efeitos das emissões dos gases de efeito "estufa" na capa de ozônio, agora se pode modificar o clima do planeta como parte de uma nova geração de "armas não mortíferas" ultra-modernas. Tanto os estadunidense quanto os russos desenvolveram habilidades para manipular o clima mundial.

Nos EUA, o programa de investigação de AUTORA ATIVA DE ALTA FREQÜÊNCIA (HAARP) aperfeiçoou a tecnologia como parte da "Guerra das Galáxias" - INICIATIVA DE DEFESA ESTRATÉGICA (SDI). Provas científicas recentes revelam que a HAARP está em total funcionamento e tem a capacidade de provocar possíveis inundações, secas, furacões e terremotos. Desde o ponto de vista militar, a HAARP é uma arma de destruição em massa. Potencialmente, constitui um instrumento de conquista capaz de desestabilizar sistemas agrícolas e ecológicos de regiões inteiras de uma maneira seletiva.

Enquanto não haja provas fidedignas de que se está usando esta tecnologia letal, seguramente as Nações Unidas deveria tratar o tema "da guerra ambiental" junto aos debates sobre as conseqüências climáticas dos gases de efeito invernoso...

Apesar do amplo conhecimento científico, o assunto das alterações climáticas deliberadas com fins militares nunca formou parte explicitamente da ordem do dia das Nações Unidas sobre a mudança climática. Nem as delegações oficiais, nem os grupos ecológicos que participaram na Conferência de HAIA sobre "MUDANÇAS CLIMÁTICAS" (CO6- novembro/2000) têm discutido o amplo tema da "GUERRA CLIMÁTICA" ou as "TÉCNICAS DE MODIFICAÇÃO AMBIENTAL" (ENMOD) como elemento importante da compreensão da mudança climática.

O conflito entre negociadores oficiais, ecologistas e grupos de pressão que representam os negócios estadunidense, centra-se na rotunda negativa de Washington a cumprir os compromissos sobre a redução de dióxido de carbono, contraídos de conformidade como PROTOCOLO DE KIOTO em 1997 (1). Os efeitos das tecnologias militares sobre o clima mundial não são motivos de preocupação. Os debates em curso, que apenas tratam o tema dos gases de efeito estufa, beneficiam os objetivos estratégicos e de defesa de Washington.

"GUERRA CLIMÁTICA"

A Doutora Rosalie Bertell, reconhecida mundialmente confirma que os cientistas militares estadunidenses estão utilizando os sistemas climáticos como uma arma potencial. Os métodos incluem o aumento da intensidade das tormentas e o desvio de rios de vapor na atmosfera do planeta com o objetivo de provocar secas ou inundações (2).

Já nos anos setenta, o ex-assessor de Segurança Nacional Zbigniew Brzezinski havia previsto em seu livro "BEETWEEN TWO AGES" (Entre duas eras) que:

"A tecnologia colocará à disposição dos líderes das principais nações, técnicas para levar a cabo uma guerra secreta, da qual deverá avaliar um mínimo número de forças de segurança...As técnicas de modificação puderam empregar-se para provocar largos períodos de secas ou de tormentas". Marc Filterman, ex-oficial militar francês esboça vários tipos de "armas não convencionais" que utilizam freqüências de rádio. Refere-se a "guerra climática" e indica que os EUA e a URSS já haviam "acumulado os conhecimentos especializados necessários para desencadear repentinas mudanças climáticas, furacões, secas, em princípio da década de 80 (3).

Essas tecnologias "ocasionam perturbações atmosféricas mediante a utilização de ondas de radares de freqüência extremamente baixas (ELF)".

Em um estúdio de simulação de futuros "cenários" de defesa, levados a cabo pela Força Aérea dos Estados Unidos, pede-se que: "As forças aeroespaciais estadunidenses estão obrigadas a "controlar o clima" mediante o aproveitamento das novas tecnologias e a aplicação do desenvolvimento dessas tecnologias na guerra...Desde o aumento das operações amistosas ou a interrupção do inimigo mediante a modificação em pequena escala dos regimes meteorológicos naturais, até o domínio total das comunicações à escala mundial e o controle contra-espacial, a modificação do clima proporciona ao soldado uma ampla variedade de possíveis opções para derrotar ou coagir o adversário...Nos EUA, é provável que a modificação do clima chegue a ser parte da política de segurança nacional, com aplicações tanto dentro como fora do país. Nosso governo continuará com essa política, dependendo de seus interesses, em vários níveis" (5).

PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO DE AURORA ATIVA DE ALTA FREQÜÊNCIA - HAARP

O programa de investigação de Aurora Ativa de Alta Freqüência - Haarp - com sede em Gokoma, Alaska, dirigida em conjunto pela Força Aérea e a Marinha de Guerra estadunidense é parte de uma geração de armas ultramodernas concebidas no marco da Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI) dos EUA. Esse programa, executado pela Air Force Reserch Laboratory`s Space Vehicles Directorate (direção de veículos espaciais do laboratório de investigação da força aérea), constitui um sistema de antenas de grande potencia capazes de criar "modificações locais controladas na ionosfera". O cientista Dr. Niccolas Begich que participa ativamente na campanha pública contra a HAARP, descreve o HAARP da seguinte maneira:

"É uma tecnologia altamente poderosa de emissão de feixes de ondas de rádio que eleva zonas da ionosfera (a capa superior da atmosfera) concentrando um feixe e aquecendo estas zonas. Então, as ondas eletromagnéticas retornam para a terra e arrasam com tudo, vivo ou morto" (6). A Doutora Rosalie Bertell descreve a HAARP como "um aquecedor gigante que pode causar importantes alterações à ionosfera, ao criar não somente rupturas como também grandes fendas na capa protetora que impedem que as radiações mortais bombardeiem o planeta" (7).

OPINIÃO PÚBLICA CONFUSA

A HAARP tem se mostrado à opinião pública como um programa de investigação científica e acadêmica. Entretanto, documentos militares dos EUA indicam que o objetivo da HAARP é "explorar a ionosfera para fins do Departamento de Defesa" (8). Sem referir-se ao programa HAARP explicitamente, um Estudo da Forca Aérea dos EUA se refere ao uso de "modificações ionosféricas induzidas" como um meio de alterar os regimes metereológicos assim como de afetar as comunicações e o radar inimigo (9).

De acordo com a Dra, Rosalie Bertell a HAARP é parte de um sistema integrado de armas que traz conseqüências devastadoras para o meio ambiente: "Está relacionado com cincoënta anos de programas intensivos e cada vez mais destrutivos, criados para compreender e controlar a atmosfera superior. Seria precipitado não associar a HAARP à construção do laboratório espacial que os EUA estão planejando de forma independente. O HAARP forma parte integrante de uma larga história de investigação e desenvolvimento espaciais de caráter deliberadamente militar.

As conseqüências militares que resultam da combinação desses projetos são alarmantes...A capacidade e combinar a HAARP, o laboratório espacial e o foguete, para gerar grandes quantidades de energia, comparável a uma bomba nuclear, em qualquer lugar da terra mediante raios laser e feixes de partículas, é horripilante. É provável que o projeto se venda ao público como um escudo espacial como armas do futuro, ou, para os mais crédulos, um dispositivo para reparar a capa de ozônio (10).

Além da manipulação do clima, o HAARP tem vários usos conexos: "o Haarp poderia contribuir para a mudança climática mediante o bombardeiro intensivo na atmosfera com raios de alta freqüência...A devolução de ondas de baixa freqüência a uma alta intensidade poderia afetar também o cérebro das pessoas e não se poderia descartar os efeitos nos movimentos tectônicos (11). De maneira mais geral, o HAARP tem a capacidade de modificar o campo eletromagnético do planeta. Forma parte de um arsenal de armas eletrônicas que os investigadores militares estadunidense consideram como uma guerra " mais gentil e amável" (12).

AS ARMAS DA NOVA ORDEM MUNDIAL

O HAARP forma parte do arsenal da Nova Ordem Mundial no marco da iniciativa da defesa estratégica (SDI). Desde os pontos militares principais dos EUA, se poderiam desestabilizar potencialmente economias nacionais inteiras utilizando as manipulações do clima. O que é mais importante, esta última poderia colocar-se em prática sem o conhecimento do inimigo, a um custo mínimo e sem empregar pessoal e equipamentos militares como em uma guerra convencional. O HAARP, se aplicado, poderia trazer conseqüências devastadoras para o clima mundial. Para satisfazer os interesses econômicos e estratégicos dos EUA, poder-se-ia utilizar para modificar o clima de maneira seletiva em diferentes partes do mundo, o que provocaria a desestabilização dos sistemas agrícolas e ecológicos.

Também é importante indicar que o Departamento de Defesa dos EUA tem empregado considerados recursos ao desenvolvimento de sistemas de inteligência e vigilância para as mudanças climáticas. A NASA e a National Imagery and Mapping Agency (NIMA) - Agência Nacional de Obtenção de Imagens e Cartografia do Departamento de Defesa, estão trabalhando na "Obtenção de Imagens para o Estudo das inundações, erosões, perigo de deslizamento de terra, terremotos, zonas ecológicas, prognósticos meteorológicos e mudanças climáticas" com dados transmitidos por satélites (13).

A APATIA POLÍTICA DAS NAÇÕES UNIDAS

"De acordo com a Convenção Inicial das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) firmada na Cúpula da Terra celebrada no Rio de Janeiro em 1992:

"De acordo com a Carta das Nações Unidas e dos princípios de direito Internacional, os Estados têm...a responsabilidade de velar para que as atividades realizadas dentro de sua jurisdição ou sob seu controle não causem danos ao meio ambiente de outros Estados ou de zonas que estejam fora dos limites da jurisdição nacional"(14).

Também vale a pena recordar que uma Convenção Internacional ratificada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1997 proíbe "o uso militar ou de outra natureza hostil de técnicas de modificação ambiental que provoquem efeitos generalizados, duradouros ou severos (15). Tanto os EUA como a União Soviética foram signatários da convenção. A convenção define as "técnicas de modificação ambiental"como se tratasse de qualquer técnica de modificação, mediante a manipulação deliberada dos processos naturais, a dinâmica, composição ou estrutura da Terra, assim como sua biota, litosfera, hidrosfera e atmosfera ou do espaço ultraterrestre"(16).

Então, porquê as Nações Unidas, passando "por cima" da Convenção ENMOD celebrada em 1997 e sua própria Carta decidiram excluir de sua agenda as mudanças climáticas que se derivam dos programas militares?

PARLAMENTO EUROPEU RECONHECE A REPERCUSSÃO DO PROJETO HAARP

Em fevereiro de 1998, em resposta a um informe da senhora Major Brito Theorin (membro do Parlamento Europeu de Polícia de Relações Exteriores, Segurança e Defesa celebrou audiências públicas em Bruxelas sobre o programa HAARP (17). A proposta de resolução do Comitê apresentada ao Parlamento Europeu é a seguinte:

"Considera o projeto HAARP...em virtude de seus transcedentes efeitos para o meio-ambiente, como uma inquietação mundial e exige que um organismo internacional independente examine suas conseqüências jurídicas, ecológicas e éticas...(O COMITÊ) lamenta a reiterada negativa do Governo dos Estados Unidos...a prestar declaração ante a audiência pública...sobre os riscos ambientais e públicos do programa HAARP" (18).

No entanto, a solicitude do COMITÊ de que se redigisse um "Livro Verde" sobre "os efeitos ao meio ambiente e das atividades militares", foi rechaçada com toda tranqüilidade, alegando que a Comissão Européia carece de jurisdição necessária para aprofundar "os vínculos entre os meios ambientes e a defesa" (19). Bruxelas tinha muito afã de evitar um enfrentamento com Washington.

COMPLETAMENTE EM FUNCIONAMENTO

Ainda que não existam provas concretas de que o HAARP está sendo usado, as descobertas científicas indicam que no presente se encontra completamente em funcionamento, o que significa que o HAARP poderia ser uma potência utilizada pelo Exército dos Estado Unidos, para modificar seletivamente o clima de um a "nação hostil" ou "estado renegado" com vistas a desestabilizar sua economia nacional.

Os sistemas agrícolas dos países tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, já atravessam por uma crise como resultado das políticas da ?NOVA ORDEM MUNDIAL" incluídos a liberalização do mercado, o escoamento de produtos e outros. Suficientemente documentado, a "medicina econômica" do FMI e o BANCO MUNDIAL imposta ao Terceiro Mundo e aos países do antigo bloco soviético, contribuiu em grande medida à desestabilização da agricultura nacional. Por sua vez, as disposições da Organização Mundial do Comércio (OMC) tem apoiado os interesses de um punhado de conglomerados ocidentais na esfera da agricultura e biotecnologia impondo sementes geneticamente modificadas aos agricultores do mundo.

É importante compreender a conexão entre os processos econômicos, estratégicos e militares do Nova Ordem Mundial. Neste contexto, as manipulações climáticas que ocorre sob o programa HAARP (seja de forma acidental ou deliberada) exacerbariam inevitavelmente estas mudanças debilitando as economias nacionais, destruindo a infra-estrutura e provocando pontencialmente a quebra dos agricultores em vastas zonas. Assim, os governos nacionais e as Nações Unidas devem abordar as possíveis conseqüências do HAARP e de outras "armas não letais "para as mudanças do clima".

NOTAS

1. Últimos llamados para que los países reduzcan las emisiones de gases de efecto invernadero en un promedio de 5,2 por ciento en el período de 2008 al 2012. Véase antecedentes del Protocolo de Kyoto en  http://www.globalwarming.net/gw11.html

2. The Times, Londres, 23 de noviembre de 2000.

3. Intelligence Newsletter, 16 de diciembre de 1999.

4. Ibid.

5. Universidad Aérea de la Fuerza Aérea de los Estados Unidos, AF 2025, Informe Final,  http://www.au.af.mil/au/2025/ (sin subrayar en el original)

6. Nicholas Begich y Jeane Manning, The Military?s Pandora?s Box, Earthpulse Press,  http://www.xyz.net/~nohaarp/earthlight.html
Véase también la página de presentación de HAARP en  http://www.haarp.alaska.edu/

7. Véase Briarpatch, enero de 2000. (sin subrayar en el original)

8. Citado en Begich y Manning, op cit.

9. Universidad Aérea, op cit.

10. Rosalie Bertell, Antecedentes del Programa HAARP, 5 de noviembre de 1996.
 http://www.globalpolicy.org/socecon/envronmt/weapons.htm

11. Begich y Manning, op cit.

12. Don Herskovitz, Killing Them Softly, Journal of Electronic Defense, agosto de 1993.
(sin subrayar en el original). De acuerdo con Herskovitz, «la guerra electrónica» es definida por el Departamento de Defensa como "una acción militar que incluye el uso de energía electromagnética?"El Journal of Electronic Defense en  http://www.jedefense.com/ ha publicado varios artículos sobre la aplicación de tecnologías militares electrónicas y electromagnéticas.

13. Military Space, 6 de diciembre de 1999.

14. Convención Marco de Naciones Unidas sobre el Cambio Climático, Nueva York. Véase artículo completo en  http://www.unfccc.de/resource/conv/conv_002.html (sin subrayar en el original)
15. Véase Associated Press, 18 de mayo de 1977.

16. La Prohibición de Modificación Medioambiental Fielmente Observada, Los Estados Participantes declaran, Crónica de la ONU, julio de 1984, Vol. 21, p. 27

17. European Report, 7 de febrero de 1998.

18. Comisión del Parlamento Europeo de Políticas de Defensa, Relaciones Exteriores, y Seguridad, Bruselas, doc. no. A4-0005/99, 14 de enero de 1999.

19. EU Lacks Jurisdiction to Trace Links Between Environment and Defense, European Report, 3 de febrero de 1999.

Michel Chossudovsky es profesor de Economía de la Universidad de Ottawa.

Traducido por Cubadebate

Publicado: 24/04/2005 - aporrea.org

Tradução por Vera Lúcia Vassouras


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